domingo, 25 de março de 2012

Saúde Pública (Resenha Temática)



Peça Publicitária:
Em comemoração ao dia mundial de combate ao tabagismo a Fundação Cristiano Varella realizou uma ampla campanha de conscientização que alerta contra os malefícios do cigarro e os benefícios de se parar de fumar. Entre as ações utilizaram: anúncio em jornal impresso, televisão e a colagem de outdoors. O objetivo  foi propagar a conscientização dos malefícios do cigarro.


                                                 
Crônica:

SILVA, Albir José Inácio da. SAÚDE E PROVIDÊNCIA - 27 de fevereiro de 2012. Disponível em: http://crondia.blogspot.com.br/2012_02_01_archive.html. Acesso em: 18 de março de 2012. O autor da crônica faz um breve relato de um fato cotidiano que envolve a saúde no que tange a terceira idade.



“Seu Pedro ficou indignado quando na rua lhe disseram que lugar de velho era na rede ou na cadeira de balanço. Teve ganas de dizer que o outro também ficaria velho, que a mãe do outro já deveria ser velha, e outras imprecações que não chegou a proferir. E era melhor que mantivesse a indignação porque acabou concordando que lugar de velho é mesmo na rede, no asilo ou no cemitério.

Mas os transeuntes não são os únicos a se incomodar com sua lerdeza. O governo culpa a velhice interminável pelo déficit da Previdência. Os planos de saúde reclamam porque quem vive mais tem mais tempo para ficar doente. Há uma lista de doenças permitidas de acordo com a categoria do cidadão, que só conta com a providência divina para adoecer de moléstia coberta pelo seu plano.

Seu Pedro não gosta de incomodar ninguém, e agora virou um estorvo. Claudica pelas ruas ouvindo a respiração impaciente dos que querem passar para seus trabalhos, sua produtividade. No ônibus, demora pra subir, pra sentar e pra descer, o que atrasa a viagem de todos. Já não prepara sua comida, nem calça sozinho as meias. Há sempre alguém, que poderia estar cuidando da própria vida, obrigado a se ocupar dele.

Há ainda os que não reclamam com palavras, fazem isso com a cara e os gestos. Ele fica feliz com a presença da parentela, mas está cada vez mais tímido, como se não quisesse impor sua presença, sua tosse, seu tremor. Claro que existe sempre a alternativa do asilo. Mas lá não gostam de velho, gostam de dinheiro. E os parentes também não gostam de lá, nunca aparecem.

Seu Pedro caminha como se pedisse desculpas por essa velhice tão demorada. Não pretendia ficar tanto tempo aqui. Não é sua culpa. É que sempre trabalhou muito porque era bonito ser trabalhador. Sempre comeu pouco porque era feio ser guloso. Nunca foi de noitadas porque foi assim que lhe ensinaram. Agora dizem que não é certo viver muito. De que adiantou tanto juízo?

Já ouviu que em alguns lugares os velhos valem porque são velhos, pelo que sabem e pelo que já fizeram. Recebem homenagens e são paparicados pelos mais jovens, que ficam honrados em cuidar deles. Mas não aqui. Ele já não trabalha, é um peso morto para a sociedade que lhe paga a aposentadoria, e para a família, porque os remédios consomem boa parte dos seus recursos.

Ainda bem que Seu Pedro acredita no Paraíso, para onde acha que vai em breve. Lá não vai atravancar a passagem de ninguém. Lá não vai incomodar parentes com os seus achaques. Os médicos serão muitos e de graça. E também os remédios que, aliás, nem vai precisar.

Mas o melhor de tudo é que todos serão velhos. Não com oitenta, noventa, mas com centenas, milhares, milhões de anos. E lá os velhos nunca são maltratados. Afinal, o mais velho de todos é o chefe.

Charge:

Jorge Luiz, casado, Rio de Janeiro. Disponível em: http://jorge-menteaberta.blogspot.com.br/2011/10/charges-engracadas.html. Acesso em: 15 de março de 2012.  Jorge Luiz posta em seu blog charges sobre temas polêmicos. Segundo ele: A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.

Conto - A Cartomante (Resenha descritiva)



ASSIS, Joaquim Maria Machado de. A Cartomante. Disponível em: http://www.releituras.com/machadodeassis_cartomante.asp. Acesso em: 15 de março de 2012.
                        
   O conto machadiano relata a história de um triângulo amoroso, no qual Camilo tem um romance com Rita a mulher de seu amigo de infância chamado Vilela. A narrativa começa no encontro entre os amantes, momento em que Rita conta ao seu amado que foi até uma cartomante na certeza de encontrar as respostas para as suas dúvidas, preocupações e anseios.
O autor relata a trajetória na qual Vilela e Rita se casaram e algum tempo depois voltaram para morar na cidade natal do marido. E as circunstâncias que aproximaram ainda mais os três que foi a morte da mãe de Camilo. Foi neste momento que os amantes se aproximaram na tentativa de consolar o órfão, Rita não mediu esforços para seduzir o amante que a priore tentou resistir, mas por fim cedeu aos seus encantos.
Logo depois começaram a receber cartas anônimas nas quais diziam que todos tinham conhecimento da traição dos dois. A partir daí Camilo começou a afastar- se da casa de seu amigo e cada vez mais era rara as visitas. Neste momento Rita procurou a cartomante que terminou por tranquiliza-lá. Ao relatar este fato ao amante o mesmo zombou de suas crendices.
Contudo, quando Camilo recebeu um bilhete do amigo que dizia: "Vem já, já, à nossa casa; preciso falar-te sem demora." (Machado de Assis, 1884) ficou bastante preocupado. A priore excitou, mas depois resolveu atender ao chamado do amigo. No caminho passou próxima a casa da cartomante e decidiu fazer- lhe uma visita. Durante a consulta a vidente confortou o rapaz de que tudo daria e que não aconteceria nada o que ele imaginará. Então o rapaz não tardou em chegar à casa do casal, onde houve o desfecho do triângulo amoroso.
O conto tem uma linguagem muito clara e os fatos envolvem o leitor a fazer uma leitura com afinco. 

A Grande Família - O Filme


Resenha Crítica – Filme: A Grande Família - O filme

Ficha Técnica:
Título no Brasil: A Grande Família – O Filme
Título Original: A Grande Família – O Filme
País de Origem: Brasil
Gênero: Comédia
Classificação etária: 10 anos
Tempo de Duração: 104 minutos
Ano de lançamento: 2006
Estréia no Brasil: 26/01/2007
Direção: Maurício Farias
Elenco principal: Marieta Severo....Nenê
                            Marco Nanini....Lineu
                            Lúcio Mauro Filho..Tuco
                            Guta Stresser.....Bebel

  O longa-metragem A Grande Família – O filme é do gênero comédia e foi baseado no seriado A Grande Família exibido pela rede Globo. O filme foi recorde de bilheterias por ser um gênero que o público adere e o contexto que retrata na trama é bastante familiar. O filme foi escolhido devido a sua conjuntura estar próxima da realidade da maioria dos brasileiros e por ser uma história agradável e muito divertida para assistir. Atinge públicos de todas as idades, exceto os menores de 10 anos para os quais o filme não é recomendado por ter algumas cenas ditas “inadequadas” a idade.  
  O filme relata a história de uma família típica de classe baixa em que seus membros têm características comuns à maioria da população. Lineu o chefe da família é funcionário publico e ao sentir um mal estar resolver procurar o médico e realiza alguns exames. Na certeza que iria “supostamente” morrer começa a tomar algumas atitudes que deixa a família totalmente confusa. O que ocasiona diversas situações cômicas.
   Podemos observar que as pessoas nos diversos níveis sociais têm seu comportamento alterado quando se depara com problemas de saúde, principalmente aqueles com maior probabilidade de falecimento. Alguns reagem de forma otimista, mas a maioria dos enfermos tende a ficar depressiva. O filme é recomendável para aqueles que desejam assistir a uma boa comedia brasileira e a lição é que devemos encarar os problemas e não desistir da vida jamais (ao final Lineu descobre que não sofre de uma doença terminal).